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quinta-feira, 5 de abril de 2012

Bichinho de Estimação

Num primeiro momento, ter um bicho de estimação é uma idéia que parece assustadora para muitos pais. A recusa normalmente é justificada pela expectativa de que o animalzinho irá mudar a rotina de toda a família. E isso é uma grande verdade (sem falarmos nos gastos com ração, acessórios, vacina e visitas ao veterinário)!

 Mas especialistas em educação e psicologia afirmam que os benefícios da convivência entre a criança e o animal superam, e muito, as razões apontadas para não ter um bichinho em casa. O convívio com animais é muito saudável porque ajuda no processo de desenvolvimento da criança. Ela exercita o senso de responsabilidade e  , além disso, passará a trabalhar sentimentos como: a auto-estima, a alegria, a tristeza, a frustração, a tolerância e a compreensão.

Mas qual a idade ideal para iniciar este processo? Bom, de acordo com alguns especialistas, a compra ou adoção de um animal de estimação vai 
depender do tipo de bicho escolhido. No caso do cachorro, por exemplo, crianças de 3 e 4 anos podem tê-los, uma vez que já adquiriram certa autonomia. Nesta idade, os pequenos possuem habilidades motoras, são capazes de se defender e entender algumas regrinhas do que é ou não permitido fazer. Eles sabem, por exemplo, que não podem subir no cachorro ou puxar suas orelhas.

Os especialistas também explicam que cabe aos pais avaliar se a criança está pronta para ter um bichinho ou não. Para tanto, eles (os pais) devem estar dispostos a ajudar nas tarefas e isso requer uma dose de paciência e de tolerância. Principalmente em relação às tarefas que exigem maior compromisso com os horários, como dar comida ou remédio. Levar ao veterinário também faz parte da lista de tarefas dos adultos. Já as atividades mais simples devem ser atribuídas progressivamente aos pequenos, como alcançar um brinquedo ou verificar se há água na tigelinha. E, conforme os pequenos vão crescendo e atingindo uma certa maturidade, os pais podem delegar outras responsabilidades quanto aos bichinhos.

Eu sempre gostei muito de animais e tento transmitir este sentimento para a Laura. Durante um determinando momento, quando mudamos de cidade, ela sentiu-se muito sozinha; não tinha criado vínculos com seus novos amigos...e, passou a fantasiar muito (mais do que o admitido na idade - entre 3 e 4 anos). Foi neste momento que julgamos importante a presença de um cãozinho. Seria um amigo , com vontades e necessidades. A quem ela deveria dedicar atenção e carinho. 

O resultado foi muito positivo. Hoje a Nina é um membro da família; muito companheira e carinhosa com a Laura. Brinca, faz bagunça e a protege muito bem.

Quanto a que tipo de animalzinho se ter, raça, cuidados, etc., sugiro conversar com veterinários e criadores. Eles poderão dizer como ser comporta cada tipo de animalzinho e quais as preocupações e gastos que vão existir quanto aos seus cuidados. Só então a família poderá escolher aquele que se adeque melhor à sua rotina... Boa Sorte!

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